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sábado, 4 de agosto de 2012

Descoberta

Descoberta 

 Mundo, mundo, qual imenso caminho 

se estende atrás / à frente de mim 
que lanterna luminosa me guia 
que ninfa, que fauno me fez assim? 
 Sedenta de tantas linhas escritas 
Sedenta do contorno de um verso 
POESIA, contornando todo meu sim. 
 Mundo vasto, qual caminho imenso 
vou eu devastando com meu ancinho, 
com minha pena de tinta azul. 
Pena que desliza pelo meu Norte 
Os caminhos vastos / longe do Sul. 
 Que em mim emitem frutíferos raios 
que sendo brilho são luz / são POESIA 
que me reflete / eis meu sangue azul. 
Sou rei / sou rainha deste reinado 
POESIA / meu mundo, meu vasto caminho 
Caminho que como todo poeta / Vou 
palmilhando, devastando / sozinha. 
 Regina Souza Vieira

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