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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sou gente que faz

Enquanto mantinha uma atividade acadêmica e profissional, me considerava uma pessoa questionadora dos métodos tradicionais, propositiva e crítica – estava sempre buscando uma nova forma de fazer, diferente do estabelecido e inconformada com os “cabrestos” impostos pela sociedade. Ao me afastar das atividades laborais, descobri em mim uma pessoa “tarefeira”: peça-me alguma coisa, que em seguida eu farei. Apesar de valorizar muito a minha independência, funciono na base do empurrão - preciso ser mandada!!!!
Não assisti ao filme Tropa de Elite porque a violência não me atrai – já é muito que vejo nos jornais – mas sei que um bordão dos protagonistas è “missão dada, missão cumprida”; depois de velha, tenho que assumir que isso se aplica perfeitamente a mim.
Paradoxos de Celia...
Ser organizada nas tarefas e uma grande base de dados ambulante, sempre foram características marcantes em mim, se precisassem de alguma informação ou alguma idéia inovadora, recorriam a mim e teriam uma resposta adequada à demanda. Como boa leonina, sou uma líder nata e adoro uma peleia, se sair ganhando!
Com o passar do tempo e, as conjecturas da vida, foram me acomodando e deixando de estar atualizada sobre ‘n’ assuntos e de ser esta referência para as pessoas; acho que sinto falta disso: de ser necessária ainda que seja para informar algum número de telefone.
Esse ostracismo em que vivo agora, é responsabilidade minha – sou Eu na terra e Deus no céu – e, por vezes, sinto falta da vida estimulante e estressante que levava mas, ao mesmo tempo, é tão bom não precisar sair de casa quando está um calor ou uma chuva infernal, poder dormir à tarde e não ter compromisso algum.
Paradoxos de Celia...
O cérebro não deixou de funcionar – é o corpo que não acompanha o ritmo – o meu irmão mais velho e minha cunhada, que visito regularmente, trabalham com artesanato e ele sempre diz: “Celia, para de ter idéias” (porque serão eles a executar, já que eu não tenho nenhuma habilidade manual – mal sei pregar um botão)
A nossa vida é uma constante descoberta e manter a curiosidade e o interesse pelo mais variados assuntos é fundamental para nos mantermos vivos – preciso recuperar a Celia que deixei pelo caminho J
Hoje vou em busca de uma nova descoberta, que talvez não seja muito agradável mas, é necessária no meu processo de desenvolvimento pessoal e, se precisarem de alguma informação, é só pedir, estou sempre disponível – posso não saber a resposta, mas encontro quem a tenha. Essa é uma filosofia que adoto: você não precisa saber de tudo, basta saber quem sabe.
Contem comigo quando precisarem de uma idéia ou de uma ajuda em alguma tarefa!!

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